6 de janeiro | TODOS

SOMENTE O CORDEIRO

“Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta. Por isso, Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou” (Gn 4:3, 5).

O jovem assassino, ao ser preso, limitou-se a dizer: “Eu fiz isso, mereço morrer.” O que talvez ele não soubesse é que todos pecamos e merecemos morrer. A salvação não vem por obras, nem por méritos, mas unicamente pela graça divina.

Caim e Abel apresentaram-se diante de Deus com as suas respectivas ofertas. O irmão mais velho levou o fruto da terra, o resultado do seu trabalho, a obra das suas mãos; Abel, por outro lado, trouxe um cordeiro. O cordeiro tornou-se símbolo de Jesus, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).

Desde o primeiro cordeirinho sacrificado para prover peles que cobrissem a nudez humana, passando pela história de Caim e Abel, até os sacrifícios diários do povo de Israel, a vida do cordeiro era entregue para lavar, simbolicamente, o pecado do ser humano. A mensagem é clara: não há vida sem sangue, nem salvação sem o cordeiro.

Abel entendeu o significado e levou um cordeiro ao altar. Caim acreditou que o fruto das próprias mãos e as suas boas obras seriam suficientes para expiar os seus pecados. O resultado foi triste: Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim.

Uma das lições da história de Caim e Abel é esta: não tente se aproximar de Deus apresentando o fruto dos seus esforços para ganhar a salvação. Nossas justiças são como trapos de imundícia.

Em ação

Contemple Jesus, conheça o Seu amor e familiarize-se com a graça. Você será liberto das piores inclinações do coração. Passe tempo a sós com Ele e, com o tempo, você O reconhecerá em seus semelhantes.