10 de abril | TODOS
“Ezequias virou o rosto para a parede e orou ao Senhor: ‘Lembra-te, Senhor, como tenho Te servido com fidelidade e com devoção sincera. Tenho feito o que Tu aprovas’. E Ezequias chorou amargamente” (2Rs 20:2, 3).
Talvez você não consiga enxergar isso do seu ângulo pessoal, por trás da névoa dos olhos humanos, do abrigo escuro da dor e da nostalgia. Talvez não veja nem entenda, mas o melhor momento para um filho de Deus descansar é quando o Senhor, na Sua maravilhosa sabedoria, permite que ele descanse. É uma pena estarmos tão apegados à vida. Talvez seja porque não fomos criados para morrer, mas para viver. Em cada célula, respira a vocação para a vida. A morte é uma intrusa, que entrou em nossa experiência por causa do pecado. Ezequias não compreendeu os propósitos divinos. Por isso, ao saber que lhe restava pouco tempo de vida, ele chorou, clamou, suplicou. E Deus lhe acrescentou mais quinze anos de vida.
Contudo, o tempo, juiz implacável, demonstrou que o Senhor não erra. Nesses anos adicionais, Ezequias gerou Manassés, o pior rei de Israel, e, quando os assírios vieram visitá-lo por causa da sua cura milagrosa, o rei lhes mostrou os tesouros em vez de exaltar a glória de Deus; de forma imprudente, despertou a cobiça dos visitantes. Anos depois, eles voltariam, trazendo destruição ao seu povo.
Confiar em Deus, apesar dos aparentes mistérios da dor; aceitar aos Seus planos, mesmo quando não vemos motivos para isso sob nossa perspectiva; colocar-nos nos braços do Pai amado como uma criança que dorme tranquila no colo da mãe – talvez seja o maior desafio para os seres humanos.
Em Ação
Aprenda a fugir dos seus temores e a encontrar abrigo sob as asas do Todo-Poderoso. Ele vela pelos seus passos, enquanto você transita pelo deserto deste mundo perigoso.