4 de dezembro | TODOS
“Ele entrou no próprio Céu, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor; não, porém, para se oferecer repetidas vezes à semelhança do sumo sacerdote que entra no Santo dos Santos todos os anos, com sangue alheio. Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de Si mesmo” (Hb 9:24-26).
Nos tempos de Israel, o pecador, ao reconhecer que havia pecado, levava um animal ao altar, colocava a mão sobre a cabeça dele para transferir-lhe seus pecados e, em seguida, o sacrificava com as próprias mãos. A morte do animal representava a morte do próprio pecador. Esse sacrifício era um símbolo de como Deus lida com o pecado humano. Para alcançar a salvação, era necessário o sangue de uma vítima inocente. Não havia perdão sem derramamento de sangue.
Nos tempos do Antigo Testamento, um cordeiro morria com frequência, mas aquele pequeno animal simbolizava o Senhor Jesus Cristo, que um dia morreria na cruz do calvário.
Nós é que merecíamos morrer porque pecamos, mas, ao pedir perdão, dizemos a Deus: “Senhor, reconheço que pequei e que mereço morrer, mas tenho medo de morrer. Tu podes me perdoar?” A única maneira de Deus nos libertar foi permitindo que outro morresse em nosso lugar. Esse outro foi Jesus.
Ele não merecia morrer. Era completamente inocente. Como humano, foi tentado em tudo, mas sem pecado. Portanto, só merecia a vida. Mas se entregou voluntariamente para morrer por nós. Foi uma morte expiatória em nosso favor.
Após morrer na cruz, Cristo ressuscitou e, como lemos no texto de hoje, foi ao Pai com o sacrifício de Si mesmo já consumado. E fez isso apenas uma vez, para sempre.
Em ação
Você aceita hoje a realidade do sacrifício de Cristo na sua vida? E, graças a isso, vive finalmente com uma consciência limpa? Se não for assim, reflita se você ainda não compreendeu plenamente o valor da cruz e a imensidão do amor de Deus.